ABSTRACT
The memory reports of a given individual may be altered by preceding memory reports of another individual, a phenomenon termed memory conformity. To investigate this phenomenon, 58 undergraduate students were separated in two groups which watched one of two slightly different movies of a crime scene (one included an accomplice). Subsequently, pairs containing one participant from each group discussed the movie, and then participants responded individually whether there was an accomplice in the scene. The frequency of false reports and their confidence for the presence/absence of the accomplice were analyzed. Only false reports of seeing an accomplice were produced (by 31% of those who saw no accomplice), and confidence were as high for these responses as for correct "no-accomplice" responses. The data is consistent with prior findings, and show that confidence on false reports can be high when involving "insertion" of elements to witnessed events. (AU)
O relato sobre fatos vivenciados por um indivíduo pode ser alterado por relatos anteriores apresentados por outro indivíduo, fenômeno denominado conformidade de memória. Para investigar esse fenômeno, 58 estudantes de graduação foram separados em dois grupos, os quais assistiram cada um a um vídeo ligeiramente diferente de um mesmo crime (em um havia um cúmplice). Posteriormente, foram formados pares de discussão contendo participantes que assistiram às diferentes versões do vídeo, para, em seguida, responderem individualmente sobre se havia um cúmplice na cena testemunhada. A frequência de relatos incorretos e a confiança na presença/ausência do cúmplice foi analisada. Somente relatos falsos da presença do cúmplice foram verificados (por 31% daqueles que não viram o cúmplice no vídeo), e a confiança foi tão alta quanto as respostas corretas. Os resultados confirmam experimentos anteriores e mostram que a confiança em relatos falsos pode ser alta quando se trata de "inserção" de elementos em um evento testemunhado. (AU)
El informe de memoria sobre hechos vividos por un determinado individuo pueden ser modificados por informes de memoria de otro individuo, este fenómeno es denominado conformidad de memoria. Para investigar este fenómeno, 58 estudiantes universitarios fueron divididos en dos grupos, cada uno vio una película de una misma escena del crimen con sutiles diferencias (una de las versiones incluía un cómplice). Posteriormente, se conformaron parejas de discusión con un participante de cada grupo, y luego, de forma individual, cada persona contestó sí hubo un cómplice en la escena presenciada. Fue analizado la frecuencia de los informes falsos y su confianza en la presencia / ausencia del cómplice. Solo fueron analizados los informes falsos de la existencia del cómplice (por el 31% de los que no vieron el cómplice en el video), y la confianza fue tan alta para estas respuestas, como para las respuestas correctas de "no cómplices". Los resultados confirman los experimentos anteriores y muestran que la confianza en los informes falsos puede ser alta cuando se trata de "insertar" elementos en los eventos atestiguados. (AU)